Muitas vezes, quando mantemos relações pouco saudáveis, com uma ou mais pessoas, pensamos apenas em como estamos nos sentindo, no que é bom ou mau para nós, e em como estamos desconfortáveis. Outras vezes, pode ser o contrário; somos tão inseguros, que fazemos de tudo para agradar os outros, e passamos por cima de pontos, que não deveriam ser negociáveis e nos anulamos para sermos aceitos.
O individualismo e egocentrismo, ou o seu contrário, o medo da rejeição, são questões fundamentais, que precisam ser conscientizadas e trabalhadas em cada um, para que as relações humanas e com a vida em geral, possam ser melhores. Sem exercitar esta consciência, não conseguiremos dar um passo sequer, para viver num mundo melhor.
A apropriação de quem somos verdadeiramente, e a aceitação das diferenças de cada um, sem conivência com aquilo que é destrutivo em nós e nos outros, é a chave da transformação para a melhoria da sociedade como um todo.
Precisamos nos libertar das visões obsoletas que sempre prevaleceram através de todos os tempos, e que nunca agregaram nada: supremacia de raça, de gênero, de poder aquisitivo, de credos, de diferenças culturais, excesso de modismos e de consumo.
Temos que olhar para o que realmente interessa. Os potenciais positivos de cada um: inteligência, discernimento, criatividade, cooperação, empatia, coragem, comprometimento, produtividade, e tantas outras qualidades, e transformarmos os aspectos destrutivos: ganância, exclusão, fanatismos, ódio, medo, violência, desrespeito e outros.
O fortalecimento natural da individualidade, que vem a partir de referências verdadeiras, é o que possibilita construir uma vida melhor para cada um, para nossos familiares, nossos colegas de trabalho e a sociedade.
Esta é a Lei da Abundância, o incentivo e compartilhamento das riquezas de cada ser humano, com respeito à individualidade pessoal, à dos outros e à natureza, que é a provedora de todos os recursos que precisamos para viver bem. Somar, Multiplicar e Compartilhar.
É preciso ter total clareza de que tudo o que temos, desde um prego, o cimento, o tijolo, o aço, a casa, a vestimenta, o ar, a água, a energia, o alimento, elétricos e eletrônicos, vêm dos recursos naturais. Temos sim, que prover nossas necessidades, mas não podemos esgotar o planeta, poluí-lo, para saciar a sede de consumo brutal e descabida, para que esta incrível riqueza possa sempre se refazer, se renovar, e estar sempre nos provendo.
Pense na questão, como se estivesse olhando uma tela, criando uma distância, para que sua percepção fique mais objetiva, mais clara, sem tanto envolvimento com relação a todos estes critérios e crenças tão antigos e disfuncionais, e olhe também, os momentos de compartilhamento e alegria que já experimentou, para fazer suas escolhas.
A pergunta sempre é: onde estou pondo minha consciência? Ela promove a vida, o todo, ou causa destruição e caos?
Transformar o que é negativo, exige desapego e dá um certo trabalho, mas repetir sempre os mesmos erros, viver na temerosidade, na solidão, gerando todo tipo de escassez, é muito pior!
Foque e escolha bem!